terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Confrontar a Brutalidade dos Factos

Confrontar a brutalidade dos factos. Os factos são os conhecidos de todos. E implicam mudança. E só há duas formas de aderir à mudança: abraçar a mudança ou resistir. Por outras palavras: ou se muda a bem ou se muda a mal. É uma escolha. Uma escolha individual ou organizacional.

Confrontar a realidade é reconhecer o mundo como é, NÃO como o desejamos que seja, e ter a coragem de fazer o que tem de ser feito, e NÃO o que gostaríamos de fazer. Confrontar a realidade é ter um quadro da realidade que permite perguntar: Está o “como-fazer” dinheiro no meu negócio e indústria, a mudar? Quem são os vencedores na minha indústria, e os perdedores? Como, especificamente, os vencedores estão a fazer dinheiro? Se o meu negócio, é um negócio ganhador, o que preciso de fazer para o manter no topo? Se preciso de mudar o jogo, o que, especificamente devo fazer? Estou numa indústria de crescimento ou não? Se não, e eu quiser continuar no jogo, como posso mudar as regras do jogo, ou jogar melhor que a competição? Está a minha organização a mover-se para tirar partido das oportunidades de crescimento oferecidas pela mudança?

Exercer o poder do realismo exige perspectivar o mundo de fora-para-dentro e não de dentro-para-fora. Exige recolher informação de pessoas com diferentes pontos de vista. Requere estar atento às opiniões enviesadas por agendas pessoais. Ter cuidado com os preconceitos, a experiência, o sucesso passado, e a arrogância. Não ignorar informação que contradiga o que pensamos. Não ter medo de perguntar.

Talvez um dos piores inimigos do realismo é o sucesso. O sucesso exige um grande investimento emocional por parte dos empreendedores ou gestores. Algumas das empresas vítimas do investimento emocional são empresas com grandes histórias de inovação de sucesso. As circunstâncias mudam e ninguém tem a coragem de dizer que a esplêndida história é apenas isso – história. E lá voltamos ao princípio. Está o “como-fazer” dinheiro no meu negócio e indústria, a mudar? Se sim o que preciso fazer? Está a minha organização a mover-se para tirar partido das oportunidades de crescimento oferecidas pela mudança?

Uma eterna zona de desconforto!

1 comentário:

Paulo Moura disse...

A melhor opção, penso, é "gerir a empresa como se estivesse sempre em crise".