terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Substância dos Líderes de Sucesso

Sou capaz de fazer as coisas certas, tomar as decisões adequadas, entregar resultados e deixar o negócio e as pessoas melhor do que antes? Sei posicionar o negócio de forma a preencher as necessidades do cliente e fazer dinheiro? E reposicioná-lo? Sou capaz de identificar a mudança externa? Sei como liderar o sistema social da empresa reunindo as pessoas certas com o comportamento certo para melhores e mais rápidas decisões de forma a atingir resultados? Sou capaz de ajuizar as pessoas encontrando os seus talentos e adequá-los à função e tarefa? Sou capaz de formar uma equipa de forma a esta trabalhar em direcção aos objectivos e metas? Sei como desenvolver objectivos e desenvolver o negócio sem meramente olhar para o espelho retrovisor e fazer ajustamentos incrementais? Sou capaz de estabelecer prioridades definindo as tarefas que alinham recursos, acções e energia em ordem a atingir as metas?

Por outras palavras, posicionar o negócio, antecipar a mudança, gerir o sistema social da empresa, julgar as pessoas, formar e liderar equipas, estabelecer objectivos e prioridades, lidar com grupos de pressão, são as competências chave dos Chefes Executivos ou Directores Gerais. E em menor extensão, dos Directores Funcionais...

Uma pergunta chave que o Chefe Executivo deve continuamente fazer a si mesmo é : “Como é que a minha construção psicológica e habilidades cognitivas afectam o modo como eu cultivo e uso este conjunto de skills?”

E a melhor maneira do Chefe Executivo construir e cultivar essas habilidades é através da aprendizagem contínua, auto-conhecimento e reflexão com as experiências. E Vontade... sim Vontade para a auto-mudança, Vontade de aprender, Vontade de escutar perspectivas diferentes... e ambição, auto-confiança e tenacidade... para a vida.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Falta, a Perda e a Limitação

Quando não atingimos um dado objectivo ou nível de sucesso, muitas das vezes pomos as culpas numa destas três categorias desculpabilizadoras: A Falta, A Perda e A Limitação.

A pessoa com mentalidade da Falta está sempre a queixar-se que não tem dinheiro, recursos, conhecimentos para ser bem sucedido. O sentimento da Perda é do tipo “tudo estava a correr bem mas dois elementos da equipa foram-se embora”; “isto está mau... o petróleo subiu e perdi margem de manobra”. E a da Limitação: “não tenho experiência ou instrução suficiente”.

A adicionar a isto temos ainda as barreiras internas: a atitude: “uma posição mental (pensamento) ou sentimento em relação a um objecto”: “isto é muito dificil”; “este trabalho não é para mim”; “não gosto deste trabalho”, “isto está mau”; etc, etc.

Como dar a volta a estes pensamentos recorrentes e a estas desculpas? Como os eliminar da nossa mente?

É estar atento ao nosso diálogo interior, aos nossos pensamentos. Os nossos pensamentos não são a realidade, são apenas parte dela, são uma visão distorcida (percepção) da realidade. Por outro lado é acreditar nas possibilidades, mesmo quando os factos parecem indicar o contrário. Implica fazer escolhas criativas. É enfrentar os problemas de cabeça erguida.

Como recentemente comentou um amigo e empresário, quando lhe perguntei como iam as vendas na actual conjuntura: “as vendas não estão bem... os mercados estão degradados, mas em qualquer mercado existem sempre oportunidades para explorar, é necessário haver engenho e arte! Também acho que a solução está sempre em nós e não nos outros!”

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Nova Liderança

Que características devem ter os lideres das organizações do séc XXI? No passado apontavam-se como requisitos essenciais aos empresários de sucesso, a disciplina, a integridade, a maturidade e a estamina emocional. Ram Charan, conceituado guru indiano, vem acrescentar mais duas. Diz ele que, os líderes de sucesso de amanhã (de hoje) devem saber interligar as três dimensões que caracterizam um modelo de negócio (capacidades, oportunidade e objectivos), e uma insatisfação permanente para saber coisas novas e diferentes.

Estas duas últimas qualidades, juntas, dão-lhe o poder de ver o mundo “as it is”, isto é, tal como ele é, e não como o desejaria, fazer o que tem de ser feito, e não o que gostaria de fazer. Por outras palavras, passar do pensamento dos desejos para a confrontação com a brutalidade dos factos.

Podemos ainda resumir aquilo que o líder deve ser capaz. Escutar todos os pontos de vista. “uma pessoa só compreende um assunto quando tem três pontos de vista diferentes” (Leonard da Vinci). Deve desenvolver a arte de fazer perguntas. Uma competência que não é ensinada na escola e que deve ser desenvolvida ao longo da vida. As perguntas não ofendem, estimulam a curiosidade e o pensamento. Deve ter consciência das armadilhas psicológicas sobre a informação e a tomada de decisão. Pois a informação á a matéria prima do executivo... má informação leva a más decisões (como saber que tem boa informação?). Visualizar os problemas e as oportunidades. Escutar opiniões de pessoas fora da indústria (estimular o pensamento lateral). Encontrar clareza na complexidade. Separar o essencial do acessório. Ler a mudança. Ter coragem para a mudança. Estabelecer objectivos e prioridades. Ser humilde com o sucesso. Pois o sucesso traz orgulho e vaidade... e o orgulho e a vaidade traz a complacência e a mediocridade

Até parece pouco e ao alcance de qualquer um...